sexta-feira, 6 de julho de 2012

Recuperar preservar prevenir

Em 2010 uma chuva torrencial degradou uma encosta na Gávea dentro da PUC-Rio, para evitar deslizamentos e combater a erosão, em tempo de ocorrer algum desastre, o Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (Nima) contratou uma empresa de Geotecnia Ambiental para executar ações emergenciais envolvendo a recuperação ambiental.

A equipe composta de alunos e profissionais de Engenharia Civil e Ambiental fez estudos de estabilidade para ver a situação da encosta, através de softwares, e atuaram no manejo florestal, retirando árvores mortas que traziam instabilidade ao local, sendo substituídas por espécies nativas da mata atlântica. 

Dos bambus aproveitados do terreno foram feitas paliçadas, que são estruturas que reduzem a ação erosiva da chuva na encosta. 




A equipe do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas da PUC-Rio fez a limpeza e a realocação das áreas críticas, eliminou o entulho, e abriu covas para recuperar a mata nativa, utilizando adubo e controlando as pragas para a vegetação crescer.



Muito importante no projeto foi a  manutenção da canaleta de drenagem no topo da encosta, perto do Túnel Acústico que estava entupida, danificada e com alguns trechos quebrados. Foi preciso fazer uma obra de recuperação, pois a estrutura da drenagem é a parte mais importante dentro da estabilidade de uma encosta. 

O trabalho de recuperação emergencial durou cinco meses - começou no final de dezembro de 2010 e foi até abril de 2011. Constantemente é feita manutenção para a vegetação continuar a crescer prevenindo contra futuros riscos.


Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante. Dou aula de ciencias em uma escola em Niterói que teve parte da escola danificada por uma barreira. Gostei muito da sugestão de contenção da encosta.

Lauro Cardoso Viana