terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nova Friburgo - um dia de janeiro



Há bastante tempo que não ando pelas bandas da blogosfera... sinto falta dos amigos que fiz por aqui, de suas palavras e textos, histórias e fotografias. Mas, como havia dito em posts anteriores precisei me afastar um pouco para dar conta do mestrado ao qual me dedico, e também de outras coisas da vida, que demandam uma atenção. No entanto, deixei aqui um espaço reservado para voltar quando a saudade batesse, um lugar para trocar palavras, emoções e até, quem sabe, algumas alegrias...
Hoje estou de volta trazendo uma história que ficou conhecida nas  manchetes anunciadas em Tvs, jornais e noticiários: 12 de janeiro de 2011 ocorreu uma chuva como nunca houve na história de Nova Friburgo. Choveu em uma noite, e em toda a madrugada, a quantidade de água para chover um mês. Disseram que ocorreu um fenômeno da natureza e ele transformou - com deslizamentos de terra, árvores, pedras, rochas - a geografia da bela cidade da serra do mar. 
E nesse dia os cursos dos rios fizeram novos caminhos, abriram espaços inimaginados em meio a casas, pessoas, ruas, estradas e montanhas.
A face do que pôde ser visto foi absurdamente trágica. Muitas foram as  perdas e muitas as vítimas fatais, inclusive amigos muito queridos e uma amiga muito especial - Erotides Guerra - pessoa queridíssima, de enorme alegria e vontade de viver. A casa dela foi minha primeira morada quando cheguei em Nova Friburgo, em janeiro de 1993.
Para nós que aqui ficamos e, que de alguma maneira sobrevivemos, resta  a tarefa de pedir paz e desejar plenamente que o SOL, com sua magnificência, arrebate as almas de todos que se foram em seus reencontros com o divino.
(Na foto Tide e Carolina, sua neta, que partiu em 12 de janeiro com ela)