Prisão de cinco jovens no bairro de Laranjeiras, zona sul do RJ, na madrugada de domingo. Eles estavam distribuindo panfletos para a manifestação do dia 4 de maio - Marcha da maconha- evento que propõe debates acerca da pesquisa e utilização ampla da erva e em defesa da legalização e não criminalização da maconha.
Advogados criminalistas dizem em matéria de 21/04 no Jornal “O Globo” que a prisão foi autoritária, pois a distribuição de panfletos desta ordem não configura crime e nem foi apologia. Afinal de contas sendo usuário ou não, a favor ou contra, é um direito do cidadão poder se reunir com outros para pensarem juntos, discutirem posicionamentos. Isto está na Constituição artigo 5 Inciso IV, além do que, sabemos que a passeata é uma forma livre e democrática e igualmente justa e legítima.
Advogados criminalistas dizem em matéria de 21/04 no Jornal “O Globo” que a prisão foi autoritária, pois a distribuição de panfletos desta ordem não configura crime e nem foi apologia. Afinal de contas sendo usuário ou não, a favor ou contra, é um direito do cidadão poder se reunir com outros para pensarem juntos, discutirem posicionamentos. Isto está na Constituição artigo 5 Inciso IV, além do que, sabemos que a passeata é uma forma livre e democrática e igualmente justa e legítima.
Outra atitude absurda é que nem mesmo o usuário de maconha pode ser preso hoje em dia. O que ocorre é que é feito o registro. Então como podem prender pessoas que defendem a não criminalização do uso da maconha?!
Estes policiais deveriam aprender sobre o código de sua profissão, deveriam ler a constituição e se ocuparem com tarefas mais nobres. Talvez o que esteja em jogo é que a proibição da legalização gera um tráfico de drogas que traz muito mais lucro.
"Se a polícia adotar esta lógica, deverá prender também as pessoas que se manifestam a favor da pena de morte ou de outras coisas. Temos a convicção que não estamos fazendo apologia às drogas ou ao tráfico, mas sim exercendo nosso direito constitucional promovendo uma manifestação para esclarecer as pessoas sobre a legalização da maconha", disse o ativista Renato Cinco. Segundo ele, os organizadores se reuniram na terça-feira para estudar medidas legais para garantir a realização da Marcha da Maconha, marcada para o dia 4 na Praia do Arpoador.O grupo concentra a divulgação do evento em redutos boêmios da cidade. No dia da prisão. eles já haviam distribuido panfletos em bares da Gávea (zona sul).
link http://www.marchadamaconha.org/blog/2008/
Um comentário:
também acho que distribuir panfletos convidando para a marcha não é apologia. vai quem quiser ir, não estão chamando ninguém para fumar, mas para apoiar um evento.
a polícia, por outro lado, precisa mesma ser mais tolerante e ter consciência do limite de suas ações.
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