segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Adeus Heloneida Studart



Jornalista, escritora, política, feminista e mãe(de seis filhos todos do sexo masculino), Heloneida nasceu em Fortaleza, Estado do Ceará, atuou como deputada na Alerj por seis mandatos. Ela foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil e em 1975, criou o Centro da Mulher Brasileira (CMB), uma das primeiras entidades feministas do país que defendia o direito das mulheres na época da Ditadura.
Heloneida participou do chamado "Lobby do Batom", que defendeu os direitos trabalhistas das mulheres, como os 120 dias de licença-maternidade. Este ano, Heloneida foi nomeada diretora do Centro Cultural da Alerj e do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Rio.
No livro Mulheres brasileiras, da Editora Record, Heloneida Studart foi indicada como uma das 100 brasileiras mais importantes do século XX. Mais recentemente, a Fundação de Mulheres Suíças escolheu 1.000 mulheres para concorrerem ao prêmio Nobel da Paz. Dentre elas, 52 eram brasileiras; e a jornalista cearense estava entre elas.
A ex-deputada estadual, 75 anos, morreu às 8h30 desta segunda-feira (3), de parada cardíaca, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, RJ.



2 comentários:

Francisco Sobreira disse...

Cara Lili,
Nunca li Heloneida Studart, mas acompanhei, mais ou menos, o seu trabalho em favor da mulher e da dignidade humana. Quando trabalhei no BB em Fortaleza, conheci um colega que era irmão dela, até um pouco parecido com ela. Lamento a sua morte, principalmente porque é menos mais uma pessoa de bem que desaparece neste país atolado na lama produzida por políticos corruptos que fazem das suas e continuam impunes, como esse canalha Renan. É isso. Beijos.

Anônimo disse...

grande figura que norteou as lutas democraticas com dinamismo e integridade!
maira andrade